quinta-feira, 30 de junho de 2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Lamentos de um açude
No centro de Salgueiro
Há lamentos de um açude.
Abandonado, ameaçado de extinção
Quem tantas vezes matou
A sede de um povo geme e nos gemidos,
Gritos de dor.
O homem do progresso tem ouvidos fechados,
Pouco entende o valor da preservação.
E o Açude Velho pergunta:
Onde estão os banhistas?
Onde estão os pescadores?
Onde estão os que saciaram a sede e mataram a fome com os peixes das minhas águas?
Salgueiro segue silêncioso...
O mesmo Salgueiro que cala diante de injustiças
Também não levanta a voz contra a poluição.
Autor: Wilson Monteiro
Assinar:
Postagens (Atom)